Após exames confirmarem que o aneurisma no cérebro cresceu, Duarte (Pedro Carmo) informa o amigo que a única chance de sobrevivência seria uma cirurgia de alto risco. Contudo, António recusa a operação, afirmando que prefere enfrentar o seu destino em casa.
A situação começa a desenrolar-se quando António, já com suspeitas de que algo não está bem, é levado por Duarte para realizar uma TAC ao cérebro. Duarte, profundamente preocupado, insiste em garantir que os exames sejam analisados por um especialista de confiança. Contudo, o diagnóstico é devastador: o aneurisma atingiu uma fase avançada, e a única solução viável é uma cirurgia com um risco elevado.
Numa conversa carregada de tensão no escritório, Duarte tenta convencer António da gravidade da situação. “António, é sobre a tua vida. Ouve só o que te tenho para dizer, depois podes mandar-me embora,” implora Duarte, visivelmente angustiado. Apesar do apelo, António mantém-se firme. “Prefiro morrer em casa,” responde, deixando claro que não se submeterá a uma operação tão arriscada.
O médico, numa tentativa de dar esperança, explica que a cirurgia oferece 30% de hipóteses de sobrevivência e recuperação, mas António não se deixa persuadir. “Não vou passar os últimos momentos da minha vida num hospital, ligado a máquinas,” insiste o empresário. Esta decisão devastadora obriga Duarte a chamar Tomás (Lourenço Ortigão) e Miguel (João Catarré) para uma reunião urgente.
Ao tomar conhecimento da situação, Tomás e Miguel unem forças para tentar demover António. “Pai, pensa em nós. Pensa na tua família,” apela Tomás. No entanto, o empresário mantém a sua posição firme. “Isso está fora de questão. Não vou morrer às tuas mãos na mesa de operações,” declara.
Duarte não desiste e, num último esforço, tenta fazê-lo refletir sobre o impacto que esta decisão terá em quem mais ama, especialmente em Tomás, que o considera como um pai. António, apesar das palavras comoventes, recusa ceder. Quando Tomás, num momento de desespero, pergunta quanto tempo lhe resta, António responde friamente: “Podem ser meses. Podem ser dias. Mas, atendendo à preocupação dos médicos, inclino-me mais para dias.”
Com um desfecho tão incerto, os próximos episódios da novela da SIC, A Promeessa, prometem elevar a tensão.
Será que os apelos da família conseguirão quebrar a determinação de António? Ou será ele capaz de enfrentar o destino, mesmo sabendo o sofrimento que poderá causar aos seus entes queridos?