Após a morte de António (Luís Wallenstein) e a prisão de Helena (Ana Padrão), Camila (Paula Magalhães) percebe finalmente a verdadeira natureza da sua mãe. A jovem sofre com o assassinato do pai e com a revelação de ter sido enganada por Helena durante anos. Decide então tomar uma atitude e vai até à prisão, para um último confronto.

Pouco depois, Helena nem sonha com o motivo da visita quando lhe dizem que tem uma pessoa à sua espera. Na sala das visitas, composta por outras presidiárias e as suas famílias, Helena aparece sorridente, trazida pela guarda, sem querer acreditar que a filha decide ir vê-la. Camila está à sua espera e mantém-se de expressão fechada.

A vilã senta-se à frente da filha e estende as mãos, com o intuito de segurar as de Camila, mas esta não se mexe do sítio onde está. "Filha, tive tantas saudades tuas! Eu sabia que ias acabar por vir, que ias cair em ti e acreditar em mim", diz Helena, encarando a irmã de Tomás (Lourenço Ortigão). Contudo, sem que Helena esteja à espera, Camila puxa a mão atrás e dá-lhe um estalo com toda a sua força, deixando a vilã completamente em choque com o gesto.

Toda a gente olha para as duas com um ar de surpresa. Quem se mostra feliz com o sucedido é a guarda, Julieta, que sorri, mas depois olha fingindo não ter visto nada. "Eu só vim aqui para lhe dizer que quem devia estar morta era a mãe", diz, perante o olhar incrédulo de Helena. "Tenho nojo e vergonha de ser sua filha. A culpa de tudo o que aconteceu na nossa família é sua. Eu nunca a vou perdoar. Nunca", acrescenta, muito transtornada.

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