Este incidente, envolto em segredos e ressentimentos familiares, conduz a um confronto inesperado entre os primos e à revelação de uma verdade chocante.
Tudo começa quando António, cansado dos conflitos entre Tomás e Miguel, organiza um jantar de reconciliação. Decidido a enfrentar o passado, António marca uma consulta com Olga, que sugere recriar o fatídico momento da queda. Apesar da relutância de Tomás, que rejeita a ideia ao afirmar: “Pai, não estou para aturar as tretas daquela mulher”, António insiste que o exercício é essencial para que a família siga em frente.
No local do acidente, a tensão cresce. Olga encoraja Miguel e Tomás a enfrentarem os seus medos, questionando-os sobre o que recordam daquela noite. Tomás inicialmente recusa-se a colaborar, exclamando: “Não contem comigo!”, mas o peso do passado torna-se insuportável. Ao ser confrontado, acaba por admitir: “Vi! Vi! Vi o Miguel a cair, estava com ele na varanda!”. Esta revelação abala Miguel, que, confuso, pergunta: “Foste tu que me atiraste?”.
Entre acusações e memórias fragmentadas, Tomás explode e confessa: “Fui eu que o empurrei! Fui eu!”. O impacto desta admissão é devastador. Helena, visivelmente perturbada, tenta proteger o filho, mas António não contém a sua revolta e acusa Helena de ter encorajado o comportamento de Tomás ao longo dos anos. Miguel, por sua vez, confronta o primo, exigindo saber a verdade sobre os motivos por trás do ato impulsivo.
A revelação de Tomás é acompanhada por um momento de profundo arrependimento, com o primo a admitir que nunca teve coragem de enfrentar o que fez. “Eu era apenas um miúdo! Não sabia o que estava a fazer!”, justifica-se. Contudo, a confissão desencadeia uma série de reações emocionais na família. António, em estado de choque, desmaia ao ouvir a verdade, enquanto Helena tenta desesperadamente manter a calma e unir os familiares.
Esta sequência marca um ponto de viragem na narrativa da novela A Promessa da SIC, trazendo à tona os segredos mais sombrios desta família.
A atuação dos personagens reflete a profundidade das feridas emocionais que ficaram enterradas durante anos. Com esta revelação, fica claro que, mesmo nos momentos mais obscuros, a verdade pode ser o único caminho para a redenção.