Na cozinha do palacete, Maria acaba de receber a notícia de que Laura foi despedida, quando Nuno entra com uma observação crítica sobre a roupa de Verónica, que acaba de sair do corredor. Verónica está vestida com uma saia muito curta, e o irmão não hesita em comentar: “Isso é um cinto ou uma saia? Pareces uma mulher da rua.”
Verónica não deixa barato e responde de forma mordaz: “Esse és tu! Com roupas cheias de borboto, mais pareces um sem-abrigo.” Maria intervém, também desaprovando a roupa da filha: “O teu irmão tem razão. Que raio de roupa é essa? Não tarda vais ser mãe. Vai trocar-te e veste alguma coisa decente.”
Com um sorriso desafiador, Verónica responde: “Nunca na vida. Já lá vai o tempo em que vocês mandavam em mim.” O irmão avança em direção a ela, mas Verónica encara-o de forma ameaçadora e reforça: “Estás a falar com a mulher do teu patrão. Talvez seja boa ideia baixares o tom. Agora sou vossa patroa!”
Nuno fica em silêncio, e Verónica aproveita para sublinhar a sua posição com um toque de desdém: “Assim gosto mais. Estou com fome.” A vilã vira-se para a mãe e obriga-a a fazer-lhe um pequeno almoço. Nuno, revoltado, manda Verónica preparar a comida ela mesma, mas Maria pede-lhe calma e assegura que já vai levar a torrada à sala.
Antes de sair, Maria ainda lança uma última observação ao filho: “Aprende com a mãe, Nuno. Criados que falam muito duram pouco.” Com um ar altivo, Maria sai para cumprir o pedido da filha.