Desde o início de A Promessa que Verónica sempre quis pertencer à família Morais. O que a jovem não sabia é que para chegar lá, é preciso muito. Verónica é chamada para uma reunião crucial com António, tio de Miguel, para discutir os termos do acordo pré-nupcial redigido por Micá. É que a jovem vai casar Miguel, como já todos sabem. António revela que o acordo estipula a separação total de bens e a renúncia ao direito de herança de Verónica em relação a Miguel. A notícia deixa Verónica visivelmente abalada e confusa. António, com um sorriso irónico, sugere que não há motivo para preocupação, uma vez que Verónica quer o sobrinho porque o ama.

Sentindo-se desconfortável com a situação, Verónica expõe as suas preocupações, argumentando que, embora não esteja interessada no dinheiro de Miguel, não quer ser vista como uma aproveitadora. Ela menciona que está à espera de um filho de Miguel e que gostaria de ter alguma segurança e uma casa própria para o seu futuro. António, no entanto, é inflexível e deixa claro que a assinatura do acordo é condição indispensável para a continuidade do casamento.

Desesperada e em busca de orientação, Verónica recorre à avó Lurdes que, apesar de reconhecer que a neta está numa posição difícil, aconselha-a a aceitar o acordo, destacando que o casamento trará a Verónica uma vida de luxo e comodidades, além de garantir uma poupança substancial para o futuro. Ela ressalta que, como esposa de Miguel e mãe do seu filho, Verónica terá todas as vantagens e mordomias associadas.

Ao voltar para casa, Verónica enfrenta a fúria da mãe, Maria, que está indignada com a atitude da filha. As duas têm uma discussão acesa, com Maria a acusar de estar a ceder a pressões externas e de tratar o casamento como uma mero negócio. Verónica, frustrada com a falta de apoio e compreensão da mãe, responde que, quando casar com Miguel, Maria não passará de uma simples empregada na casa.

Finalmente, Verónica encontra Miguel no escritório, decidida a negociar mais uma vez os termos do acordo. No entanto, Miguel defende a posição de António, afirmando que confia nas decisões do tio. Ele tenta tranquilizar Verónica, dizendo que está a casar por amor e não por interesse. Sob grande pressão, Verónica acaba por ceder às exigências e assina o acordo pré-nupcial, embora sinta que está a ser forçada a comprometer aquilo que tanto queria.