Catarina Furtado volta a dar que falar, no seguimento de mais uma missão humanitária. A apresentadora saiu reconhecida na gala Men of The Year na categoria de Direitos Humanos. "Trouxe três mulheres em que nos países delas não existe nada disto, de celebrar a vida como aqui estamos a fazer", explicou aos jornalistas, Catarina Furtado. "Não sou eu que sou corajosa. Tenho é vontade de fazer. A coragem pertence a estas mulheres corajosas, todas elas, quer a afegã quer a iraniana, são ameaçadas por vir aqui. Uma das perguntas que me fizeram foi: Vai ser coberto pela imprensa? Será que a minha família no Afeganistão vai correr perigo quando souber que eu fui falar sobre isto?' A Tina também já está na lista negra do Irão. Ela pode ser presa... E isto é que eu acho que é coragem", destaca Catarina.
Para a apresentadora da RTP, as questões humanitárias são fundamentais nos tempos que correm. "Nós estamos num mundo cheio de guerras, egos, futilidades. A televisão é sempre o que se tem e o que se consegue menos o que se é. E, portanto, aqui, é nestas mulheres, que vou buscar a inspiração para continuar o meu trabalho e o foco no que realmente importante."
Desta forma, o desejo de Catarina é manter-se activa nestas causas. "Quero muito continuar a fazer programas como 'Príncipes do Nada, desde que a RTP assim deseje. A minha atividade não se extingue na antena, embora ela seja absolutamente preciosa. E quero muito que a RTP continue a dar esta visibilidade e a deixar-me fazer estes programas que são a minha extensão. Depois o resto, eu continuo. Enquanto ativista é o que faz mais sentido", salienta.