Cristina Ferreira já foi a rainha da televisão portuguesa, principalmente na fase em que deixou a TVI e assumiu as manhãs da SIC, tornando-se numa das figuras mais importantes do País. No entanto, a polémica saída da SIC e o consecutivo regresso à TVI atirou-a para um lema complicado.
A verdade é que, apesar de se dizer muita coisa, não foi apenas o dinheiro que a fez regressar "a casa". Afinal, a SIC estava disposta a aumentar o valor do contrato que tinha com ela: recebia 80 mil euros por mês, mas a estação de Francisco Pinto Balsemão estava disposta a subir o salário. Contudo, Cristina queria poder e isso era impossível.
Foi o poder que a fez regressar à TVI. Nessa altura, a conversa que deveria ter sido com Nuno Santos, então diretor geral, foi realizada com Mário Ferreira. A versão é da ERC, entidade que regula a comunicação social e que está a investigar como Mário Ferreira comprou a Media Capital.
A transferência inicial era salvaguardada com um ordenado, para Cristina Ferreira, no valor de 200 mil euros. Valor esse que foi sofrendo cortes, devido às audiências.
Dois anos depois, e com o fim do contrato que une a apresentadora à TVI, resta saber o que está em cima da mesa. E desta vez não é Mário Ferreira que está a tratar deste contrato. Segundo a Flash, o assunto está pela mão de Pedro Morais, o novo CEO da Media Capital.
A verdade é que, nestes últimos tempos, muita coisa mudou. A primeira deveu-se à troca de cadeiras entre Nuno Santos e José Eduardo Moniz. Depois de nos últimos anos ter sido consultor do canal, o jornalista ficou com poderes reforçados, ficando a seu cargo o entretenimento e também a informação. Cristina continua como diretora de programas.