A apresentadora, que trocou a TVI pela SIC em 2018 e se tornou um ícone das manhãs do canal, confessou que, quando deixou a estação de Paço de Arcos, chegou à conclusão de que já havia alcançado tudo o que poderia naquele espaço.

Em entrevista ao programa D de Delta, Cristina revelou: "Quando saí da SIC, percebi que já tinha feito tudo o que podia ter feito ali. Seria muito difícil manter-me num sítio onde ia ser só o ramerrame diário. Isso é tramado, porque pode levar-te por caminhos apertados." A apresentadora disse que, apesar do sucesso alcançado, a rotina constante de um programa diário tornou-se um obstáculo à sua evolução profissional.

No verão de 2020, Cristina regressou à TVI, onde assumiu o cargo de diretora de entretenimento e ficção e tornou-se acionista da Media Capital.

Este regresso à TVI foi marcado pela quebra unilateral do contrato que a unia à SIC até 2022, uma decisão que foi acompanhada de um processo judicial. No mês passado, a sua empresa, Amor Ponto, Lda., foi condenada a pagar 3,3 milhões de euros à SIC, mas Cristina apresentou recurso.

A apresentadora sublinhou que, ao voltar à TVI, fez apenas o que achava ser melhor para o seu futuro e para a sua felicidade profissional.