Cristina Ferreira, que foi a rainha da SIC durante cerca de um ano, continua a ser um espinho incómodo. No podcast Deixar o Mundo Melhor, Balsemão olha no olhos Daniel Oliveira, responsável pelos programas SIC, e pergunta-lhe se Cristina Ferreira faz falta. "A Cristina foi um ponto importante em determinada altura da nossa estratégia, por isso é que a contratámos, mas mostrámos a partir de 17 julho de 2020, aquilo que eu sempre disse: que a SIC é um conjunto de pessoas, de talentos, e que não se circunscrevia a uma só pessoa", respondeu o diretor-geral de Entretenimento e de Programas da SIC.
"Foi uma saída inesperada e intempestiva. Fiquei surpreendido e chocado quando ela veio anunciar que voltava à TVI. E mais chocado e surpreendido fiquei quando soube que, antes de anunciar a saída, ela já andava a recrutar pessoas para as levar para Queluz de Baixo. É um caso em que a fama e o prestígio lhe subiram à cabeça a ponto de acreditar que poderá candidatar-se à Presidência da República", escreveu o fundador do grupo Impresa.
Por enquanto, e encostado a estas declarações, está um processo, em Tribunal, em que a SIC exigiu a Cristina Ferreira, o pagamento de 20 milhões de euros (20.287.084,54) por quebra unilateral de contrato. A apresentadora considera este valor "absurdo" e só está disposta a pagar 2,3 milhões correspondentes aos 29 meses de trabalho que não chegou a cumprir.