O Grupo Impresa, detentor das marcas Expresso e SIC registaram uma queda nos resultados de cerca de 91,2% face aos valores conquistados em 2021.
O comunicado foi enviado esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e dá conta que o o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), caiu 38%, para 19,1 milhões de euros.
O ano anterior, 2022, foi marcado por uma descida das receitas e uma subidas dos custos. Mais concretamente, o grupo Impresa registou 185,2 milhões de euros em receitas, menos 2,6% que em 2021. A televisão - que inclui os canais SIC e que representa a maior fatia de receitas do grupo - registou uma queda de 3,1% nas receitas. Todavia, o jornal Expresso registou uma subida de 2,5%, contrária à tendência do grupo.
Na casuística desta queda estão vários fatores, entre eles: a cobertura jornalística e noticiosa da Guerra na Ucrânia; e o ataque informático sofrido. "O ano de 2022 ficou marcado por eventos com um forte impacto negativo direto nos nossos resultados, como a guerra na Ucrânia e o aumento de custos com produção e energia. Além disso, a atividade da IMPRESA foi condicionada por um violento e criminoso ataque informático, que nos prejudicou tanto pelo aumento de custos como pelas receitas digitais que não auferimos durante o primeiro trimestre", esclarece Francisco Pedro Balsemão, presidente executivo do grupo.

O objetivo de crescimento das receitas e da melhoria da margem operacional, através do complemento com novas fontes de receita, bem como a contínua aposta na qualidade, competitividade e diversificação da oferta de conteúdos multiplataforma. - Francisco Pedro Balsemão