'Festa é Festa' é provavelmente um dos maiores trunfos do reinado de Cristina Ferreira enquanto diretora de entretenimento da TVI. Foi, aliás, a primeira obra de ficção que nasceu integralmente da sua cabeça. Hoje, é o seu cartão de visita e um orgulho para a responsável. "Desde o primeiro dia que ali vibra o coração. Há na Festa' uma ali vibra o coração. Há na 'Festa' uma magia qualquer. Chama-se verdade", acrescentou.
No dia em que se celebraram os dois anos desde a estreia, João Patrício, o braço direito de Cristina Ferreira, fez questão de enaltecer o trabalho da colega. "O Festa É Festa nasce da cabeca da Cristina numa altura em que sentíamos que a ficção tinha de encontrar um caminho mais leve. Parece que a estou a ver à janela do gabinete, a viajar pelas memórias de menina, já a desenhar a Bela Vida", começa por contar, relembrando em seguida: "Tem de ter um médico, um padre, uma benfeitora, um presidente da junta, uma família de emigrantes! Estás a apontar?".

A verdade é que o processo foi crescendo, e ganhando uma dimensão existencial. As personagens já "tinham rosto, já se ouviam, e já se sentiam". "Olhámos uns para os outros e só tivemos certezas: isto vai correr bem! E correu, corre e vai continuar a correr. Passaram dois anos, a 'Festa' continua em festa", concluiu.
A grande palavra de agradecimento é dirigido ao elenco da novela 'Festa é Festa', porque é nele que reside toda a essência do projeto. "É um elenco que tem uma base fixa, com atores que são os mesmos desde o primeiro minuto, e depois, de vez em quando, vamos introduzindo outros que vêm abanar a aldeia. Alguns vão ficando, como o caso da Maria Rueff... Já não nos lembramos da 'Festa' sem a Rueff. A 'Festa' é uma soma de várias condicionantes que fizeram com que chegasse até aqui. E esperemos que vá ainda mais longe"
A responsável pela ficção do canal de Queluz de Baixo não tem dúvidas de que esta produção está na boca das pessoas. "Costumo dizer que eles, os atores, perderam o nome. Quando digo isso é porque eles se transformaram nas personagens em si. Isso é muito curioso de se perceber. E mais ainda é perceber que há pessoas que não viam novelas mas esta acompanham religiosamente. E isso é muito gratificante para quem programa e para quem pensa nos projetos", remata.