“Era ele que queria ser amado”: o casamento de Rafaela e Carlos acabou em tensão, álcool e medo
A relação entre Rafaela e Carlos parecia promissora no altar, mas cedo deu lugar a episódios de abuso, confronto e medo. “Eu só queria conversar”, justificava ele, depois de noites descontroladas.

Quem assistiu ao casamento de Rafaela Resende, 31 anos, e Carlos Castanheira, 32, ainda teve esperança. Mas bastaram poucos dias para a realidade se sobrepor à fantasia. Rafaela, maquilhadora e natural de Setúbal, percebeu rapidamente que o homem com quem se casou não lhe dava espaço para respirar. Carlos, por sua vez, sentia-se constantemente desvalorizado.
“Tu achaste que eu estava alcoolizado, mas não estava. Eu só queria conversar”, chegou a afirmar Carlos. Mas o cenário era outro.
Tudo começou a azedar na chamada semana de campo, em Ribeira de Pena. Noites regadas a álcool, discussões e episódios que deixaram Rafaela em estado de alerta. A TV Guia teve acesso a relatos que denunciam comportamentos preocupantes por parte do oficial de operações aeroportuárias.
Noites de excesso
Uma das noites mais marcantes ocorreu quando a produção separou os concorrentes em dois bungalows — um para mulheres, outro para homens. Enquanto elas passavam uma noite tranquila, os homens mergulhavam numa festa com álcool em excesso. Fontes da produção dizem que a diferença era gritante:
“As mulheres tinham uma garrafa, eles tinham várias... que nem se sabe de onde vieram.”
Carlos aproveitou a “noite de homens” para desabafar com Nelson e César sobre o descontentamento com o casamento. E o álcool foi aumentando. No final da noite, já alterado, Carlos começou a enviar mensagens a Rafaela — às 3h da manhã.
No dia seguinte, tudo voltou a repetir-se. Carlos surge no lobby do hotel com João Oliveira e um copo de gin na mão. Decide confrontar Rafaela em público, à frente de colegas como Raquel Mendes, Isa Moreira e Ruben Teixeira.
“Foi ter com ela, apontou-lhe o dedo e exigia atenção. Dizia: ‘Tu tens de me dar atenção. Eu sou o teu marido.’ Estava alterado, agressivo, e não aceitava o distanciamento da mulher.”
Tensão e medo
Mesmo com jantares de grupo e momentos supostamente neutros, os confrontos continuavam a acontecer. Os colegas assistiam em silêncio. Rafaela sentia-se cada vez mais encurralada e o ambiente tornou-se insustentável. “O pior ainda estava por vir...”, relatam testemunhas.
Com a relação por um fio, Rafaela só queria uma coisa: distância.