As gravações da novela 'Festa é Festa' terminaram no mês de julho, mas com uma polémica à mistura. Tudo porque a TVI terá voltado com a palavra atrás.

Tudo começou em fevereiro, quando foi anunciado aos atores de 'Festa é Festa' que a novela terminaria em julho, como a TV7 Dias noticiou. A verdade é que muitos profissionais começaram a definir outros projetos. No entanto, em maio começou a ouvir-se que poderia haver um prolongamento até ao final do ano. Foi aí que os profissionais reorganizaram, novamente, a vida profissional e pessoal.

"Não estávamos à espera. Foi-nos dito que íamos gravar até dezembro. Ora toda a gente sabe como é a vida de ator e a incerteza em que se vive. Houve pessoas que receberam convites para fazer outros trabalhos, fora da TVI, como filmes e outros projetos, e recusaram porque estavam comprometidos com o Festa. Posso dizer que houve mesmo quem tenha sido obrigado a dizer que não a um trabalho, por causa da novela, em que ia ser muito bem pago, e agora vê-se sem uma coisa e sem outra", conta uma fonte. "Claro que isso gera revolta, muita mesmo", acrescenta.

A questão é que estas alternâncias por parte da TVI não são novidade. No entanto, a revolta e o descontentamento foram de tal modo que houve muitos atores que quiseram fazer boicote à 'Festa de Verão' da TVI como forma de protesto. "Muitos não foram, é um facto, mas prefiro acreditar que não foi por isso. Seria extremamente desagradável se o tivessem feito, porque foram colocadas as cartas na mesa. Isso é ressabiamento. Quem o fez não devia ter feito. Quem estava para ir e não foi, por pirraça, fez mal. Não é agradável saber de forma repentina que vão ficar sem trabalho, claro que não. Mas infelizmente a vida de artista é isto, não é uma vida estável. De facto, falhou a antecipação desta paragem, deveria ter acontecido com mais tempo", conta outra pessoa ligada à produção da novela.

A referida fonte assume que existirão outros projetos para breve. "A novela sai do ar por uma questão de estratégia da empresa e não pelas audiências. É ingrato as pessoas estarem a contar com o trabalho, mas, ao mesmo tempo, há maior rotatividade. Não escondo que podia ter sido feito mais atempadamente, teria sido agradável termos sabido com mais tempo. Os efeitos secundários ao choque que isso traz é que são desagradáveis", sublinha a mesma fonte.

Fonte: TV7 Dias