A quinta temporada de A Máscara chegou ao fim este domingo na SIC, revelando os últimos concorrentes escondidos sob os disfarces e coroando Micaela, a Maçaroca, como a grande vencedora. A competição foi renhida e marcada por surpresas, com Júlia Palha (Rato) a ficar em segundo lugar e Bruno de Carvalho (Elefante) a ocupar a terceira posição.
A vitória de Micaela: uma surpresa para todos
A cantora Micaela, que conseguiu passar despercebida aos investigadores ao longo da temporada, acabou por surpreender ao revelar que foi capaz de enganar todos com um tom de voz mais grave e um ligeiro sotaque brasileiro.
"Tão bom, adoro! Vocês na edição antiga falaram do meu nome montes de vezes, desta vez nem uma. Tenho de vos confessar que fiquei muito traumatizada por vossa causa, já nem sabia quem eu era", disse Micaela, entre risos, ao desvendar a sua identidade.
A artista revelou ainda que criou uma ligação especial com a Maçaroca, admitindo que se vai tornar difícil despedir-se da personagem. "Eu queria propor guarda partilhada com a minha máscara, só até eu conseguir fazer o desmame", brincou.
Júlia Palha: Rato
No segundo lugar ficou Júlia Palha, que assumiu o desafio de A Máscara com entusiasmo e demonstrou surpresa por ter conseguido chegar tão longe. Os investigadores César Mourão e Carolina Loureiro acertaram no seu nome, enquanto Áurea e Jorge Corrula apostaram em Cláudia Vieira.
"Ter chegado à final com o meu nível de canto e de dança já é uma vitória", disse a atriz, revelando que a sua principal estratégia passou por modificar a voz para dificultar a identificação.
Bruno de Carvalho e o Elefante
O ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, terminou no terceiro lugar, mas revelou que a participação no programa foi um grande desafio pessoal. O concorrente assumiu que teve de ultrapassar a claustrofobia para participar no formato e explicou que aceitou o convite como uma forma de superação.
"Muito feliz por ter chegado à final, já me via como uma grande rockstar nos braços do público a gritarem ‘Elefante’, mas pronto…", disse em tom bem-humorado.
No final da temporada, a disputa pelo título de melhor investigador – que premeia aquele que mais acerta nos palpites ao longo do programa – terminou empatada entre Carolina Loureiro e Áurea, com 45 pontos cada.
Formato cativante, mas com fórmula repetitiva
Embora A Máscara continue a ser um dos formatos mais familiares da SIC, esta temporada enfrentou dificuldades nas audiências, sendo frequentemente ultrapassado pela concorrência. A final trouxe emoção, mas será suficiente para garantir a continuidade do programa? Resta aguardar pela decisão da SIC sobre o futuro do formato.