Vitória: Guilherme, é o filho perdido de Bárbara!
Em 'Vitória', Guilherme cresce marcado pelo abandono, pela adoção e por um passado que o empurra para a revolta. Conhece a história que liga Bárbara, Nuno e Raquel.
Na novela 'Vitória', a história de Guilherme é uma das mais duras e emocionalmente complexas. Filho biológico de Bárbara, o jovem cresce sem nunca saber de onde veio, marcado por um abandono que molda cada decisão da sua vida.
Guilherme: uma infância sem raízes
Guilherme foi entregue para adoção ainda recém-nascido. Nunca conheceu os pais biológicos e, antes de encontrar estabilidade, passou por várias famílias de acolhimento e instituições. Em nenhuma delas sentiu pertença. O sentimento de rejeição instala-se cedo e torna-se uma ferida aberta, difícil de sarar.
Quando é finalmente adotado por Raquel e Nuno, surge a esperança de um novo começo. No entanto, a adaptação não acontece. Guilherme nunca consegue sentir-se verdadeiramente parte daquela família, uma dor que se intensifica com o divórcio dos pais adotivos.
A revolta que o leva à prisão
Sem ferramentas emocionais para lidar com o abandono, Guilherme reage como um grito silencioso de revolta. Pequenos delitos começam a surgir, num percurso autodestrutivo que culmina na prisão. Cada erro parece confirmar o medo que sempre carregou: o de não ser suficiente para ninguém.
Bárbara: a mãe biológica que fugiu do passado
Bárbara é a mãe biológica de Guilherme. Pessimista e habituada a esconder os problemas, gere uma mercearia, muito longe do futuro promissor que parecia ter pela frente. Estudava Direito quando descobriu, já com cinco meses, que estava grávida de um rapaz de quem nem sabia o apelido.
Dominada pelo pânico e pelo medo de desiludir a família, sobretudo o pai, escondeu a gravidez e, num impulso, decidiu dar o filho para adoção. Apesar de ter concluído o curso, a ansiedade, os ataques de pânico e a autossabotagem afastaram-na da advocacia, deixando-a presa a uma vida de frustrações e silêncios.
Nuno e Raquel: duas visões sobre a parentalidade
Nuno acreditava ter uma vida perfeita. Casado com uma advogada brilhante, decide adotar uma criança acreditando que o amor seria suficiente. Quando Guilherme segue um caminho perigoso, tudo desmorona.
Raquel aceita que os pais não podem carregar para sempre a responsabilidade pelas escolhas dos filhos. Já Nuno recusa-se a desistir. Agarra-se à ideia de que a adoção foi a decisão certa e luta, contra tudo e contra todos, para provar a si mesmo e a Guilherme que ainda podem ser uma família.
Um dos núcleos mais intensos de ‘Vitória’
A história de Guilherme cruza abandono, culpa, adoção e redenção, tornando-se um dos pilares emocionais de 'Vitória'. Um retrato cru das marcas que o passado deixa e da difícil busca por pertença, num enredo que continua a ganhar força a cada episódio.