Nininho Vaz Maia está no centro de uma nova polémica que está a agitar a opinião pública e os meios de comunicação social portugueses. O cantor, conhecido pelo seu talento e forte ligação ao público, está a ser investigado por tráfico de droga e associação criminosa, após buscas domiciliárias realizadas pela Polícia Judiciária (PJ).

Uma investigação em curso com vários suspeitos

De acordo com o Jornal de Notícias, a operação está a ser conduzida pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, sob orientação do Ministério Público de Loures. A ação decorreu na manhã de 6 de maio, e, embora tenham ocorrido três detenções, Nininho Vaz Maia não está entre os detidos, mas foi constituído arguido.

Segundo a investigação, o artista poderá estar envolvido na distribuição de droga para Espanha, utilizando meios logísticos próprios. Há ainda suspeitas de que uma advogada de Lisboa estaria envolvida no esquema, sendo apontada como responsável por ocultar elevadas somas de dinheiro resultantes do alegado tráfico.

Esta não é a primeira vez que o nome de Nininho aparece ligado à justiça. Em 2013, o cantor cumpriu prisão domiciliária durante um ano e meio, na sequência de uma rixa durante uma saída noturna. Foi nesse período que, segundo um vídeo que se tornou viral, Nininho começou a cantar e a tocar guitarra, partilhando os momentos nas redes sociais e dando assim os primeiros passos na sua carreira artística.

Concerto emotivo e apoio do público

Apesar da investigação, Nininho Vaz Maia manteve o seu compromisso com os fãs e atuou na Queima das Fitas do Porto, recebendo o caloroso apoio do público. Emocionado, agradeceu a presença de todos:

“Sinto que sou um de vós. Sinto que sou do vosso sangue.”

Defesa nega envolvimento

Em declarações à SIC, o advogado do cantor nega qualquer ligação ao uso de plataformas de comunicação codificadas, como o sistema Sky ECC, desmantelado em França. A defesa admite, no entanto, que poderá vir a requerer a nulidade de eventuais provas recolhidas por essas vias.

O inquérito segue em segredo de justiça, mas envolve pelo menos sete arguidos.

O link foi copiado