O comentário que gerou discórdia surgiu durante um agradecimento à Universidade Nova de Lisboa, que lhe atribuiu um prémio Alumni pelo percurso profissional.

O pivô afirmou ao Expresso: "Se um fulano te diz que está sol e um sicrano te diz que está a chover, o teu trabalho não é dares-me as duas versões e dizeres que já não é nada contigo. O teu trabalho de jornalista é ires tu à janela, olhares e dizeres-me como está o tempo, afinal." Este excerto foi rapidamente replicado nas redes sociais, gerando uma onda de críticas e debate.

Entre os comentários mais destacados, houve quem considerasse a reflexão um ataque à imparcialidade jornalística.

Comentários como "Hoje confunde ser jornalista com o ser comentador. Um jornalista não tem de dar opiniões, mas relatar factos" e "O jornalista só tem que dar a notícia!!! A opinião é minha!!!" recolheram centenas de reações.

Outros questionaram a autoridade de Rodrigo para dar conselhos sobre jornalismo, com mensagens como: "Um 'jornalista' que emite opinião, como ele o faz, não é jornalista." Houve também quem respondesse com ironia à metáfora usada, afirmando: "Não é raro estar a chover e a fazer sol ao mesmo tempo."

Outra opinião revelava "Mas quem é ele para dar conselhos? Um 'jornalista' que emite opinião, como ele o faz, não é jornalista."

A polémica levantou um debate sobre o papel dos jornalistas no contexto atual, onde a linha entre a informação factual e a opinião tende a esbater-se. Rodrigo não respondeu às críticas, mas a discussão continua a crescer, reacendendo questões sobre ética e imparcialidade no jornalismo.

Apesar das críticas, muitos elogiaram a carreira do jornalista, reconhecendo o prémio atribuído pela Universidade Nova como um marco de mérito no seu percurso.

Contudo, a controvérsia em torno das suas palavras mostra como as expectativas sobre o jornalismo permanecem um tema sensível e amplamente debatido.