Rui Pedro Silva, aos 20 anos, tem vivido uma ascensão na sua carreira, que começou com a participação em Morangos com Açúcar, onde deu vida a Santiago, uma dos personagens mais populares da nova temporada da série da TVI. Este papel não só lhe trouxe reconhecimento imediato, como também abriu portas para outros projetos relevantes no mundo da televisão.
O ator rapidamente envolveu-se noutros trabalhos, como a série Sempre, transmitida pela RTP, onde explorou uma personagem completamente diferente, mostrando a sua versatilidade como ator. Além disso, integrou o elenco de Finisterra, uma série de ficção que teve uma receção calorosa por parte do público, e, ainda, participou no filme Tapete Voador.
Apesar do sucesso, Rui Pedro sente o peso de estar longe de casa e da família. "Desde que saí de Vila Nova de Gaia para seguir a carreira em Lisboa, a minha vida mudou completamente. Tenho trabalhado imenso, o que é ótimo, mas sinto falta de estar com os meus pais e irmãos", confessa o ator. A distância física e o ritmo intenso de trabalho têm dificultado as visitas a casa, o que gerou uma saudade constante e um certo afastamento dos amigos, que não hesitam em brincar sobre o sucesso que o afastou deles. No entanto, Rui Pedro está consciente de que esta fase exigente faz parte do processo de construção da sua carreira e não se arrepende das escolhas que fez. "Estar em Lisboa é uma necessidade, é onde tudo acontece no mundo da televisão e do cinema em Portugal", reconhece.
Apesar disso, o ator anseia por uma pausa. "Este mês de agosto espero conseguir tirar uns dias para mim. Preciso de um tempo para descansar e recarregar baterias. Quero aproveitar para voltar a Gaia, estar com a minha família, matar as saudades e talvez até fazer uma escapadinha com os amigos", partilha, mostrando que, apesar do ritmo frenético, não se esquece das suas origens.
Com um futuro promissor pela frente, Rui Pedro Silva continua determinado a crescer na sua carreira, mas não sem equilibrar a vida pessoal e profissional. "O trabalho é importante, mas nunca podemos esquecer quem somos e de onde viemos", conclui.