Cada vez mais encurralado, João decide colaborar com a polícia, desde que Nelson o mantenha seguro e longe de Carmo, para que esta não lhe possa fazer mal. O PJ concorda e leva-o para sua casa, apenas por um dia, até encontrar outro sítio onde ele possa ficar.
Júlia aparece na habitação dos Apolinário com um saco de compras e conta que a Carmo procurou Patrícia, pois pensava que o pai estaria com ela. João fica em pânico ao saber que a mulher está em Lisboa: "A Rosa parece uma simples empregada, mas é o cão de fila da Carmo. Elas vieram para me impedir de falar!", exclama o empresário. Nelson pede-Ihe para ter calma e promete, mais uma vez, que ninguém lhe vai fazer mal e aconselha o empresário a ir tomar um banho. Enquanto isso, Júlia, depois de saber que Sílvia e César não estão em casa, apressa-se a ir preparar o jantar.
Na cozinha, a gémea tira um frasquinho de veneno e começa a deitar umas gotas na comida, mas é apanhada em flagrante. "O que é que estás a fazer? Que frasco era aquele?", questiona o polícia. Júlia, calma, explica que era apenas um tempero. No entanto, ele não acredita nas suas palavras e agarra-lhe no braço no qual ela segura o fármaco. "Ias matar o teu pai?", questiona Nelson, enraivecido. "Estava só a meter umas gotas, isto não o vai matar! Só quero pregar-lhe um susto, ainda volta atrás e fica de bico calado!", afirma a rapariga, ao passo que o polícia a chama de louca e lhe pede para desaparecer.
Entretanto, um estafeta dirige-se para a casa dos Apolinário, com a refeição que estes encomendaram. No entanto, quando passa numa rua pouco movimentada é intercetado que injeta algo no seu braço e o faz perder os sentidos. Essa pessoa usa a mochila para envenar a comida.
O médico, que chegara minutos antes, espreita para dentro do saco e tira duas batatas fritas, antes de Silvia lhe tirar as caixas da mão. "Isto é a comida do homicida, a tua e do teu filho está na cozinha", informa Sílvia
De repente, João começa a sentir-se mal, com tosse, e sem conseguir respirar. Acabam por chamar o 112.
O empresário acaba por falecer já no hospital. Nelson fica furioso e sublinha que morte por envenenamento é o ataque preferido das mulheres, adiantando que tem três suspeitas. "As hipóteses são muitas: a própria mulher....", atira Guilherme. "A Vanda e o João foram suspeitos de terem matado o meu pai. Se o João soubesse demais, ela ia querer apagá-lo...", acrescenta. O primo de Tiago aproveita a ocasião para lhe perguntar se poderia ter sido Júlia, mas este recusa tal ideia.
Júlia fica em maus lençois
Desoladas, Patrícia e Júlia encontram-se junto ao corpo de João, que está tapado com um lençol. Patrícia descobre-lhe a cara e tem um ataque de choro. É então que surge Nelson: "Neste momento, és a principal suspeita da morte do teu pai", afirma o polícia, deixando Patricia incrédula, ao passo que a irmã alega não ter nada a esconder. "Nem o facto de teres tentado envenenar o teu pai ontem?", pergunta ele. "Júlia... diz-me que isto é mentira", afirma Patrícia. A rapariga dá um empurrão a Nelson e foge.
Acreditando que a irmã é a responsável, Patrícia quer fazer justiça e assume os negócios.