Sara Matos está a viver uma fase intensa e cheia de projetos. Depois de dar vida à violoncelista Guilhermina Suggia no espetáculo Suggia – Concerto para Dois Violoncelos, do Teatro Experimental de Cascais, volto agora a vê-la como protagonista do próximo filme de Leonel Vieira, 'O Pátio da Saudade', que estreou nas salas na passada quinta-feira, dia 14.
A atriz terminou recentemente as gravações da minissérie de época da RTP, 'Marquesa de Alorna', inspirada no romance biográfico de Maria João Lopo de Carvalho. Ao longo de seis episódios, acompanhamos a vida de Leonor de Almeida Portugal (1750-1839), uma mulher multifacetada que, além de escritora, pedagoga e tradutora, pintava, tocava órgão e dominava várias línguas.
“Na série, dou corpo à Leonor desde os 28 até aos 50 anos. Foi inacreditável: nunca tinha feito uma série de época, e esta personagem é fascinante. O elenco era muito diferente daqueles com quem costumo trabalhar e adoro isso — é uma forma fantástica de aprender”, partilha Sara.
Depois de brilhar em 'Ponto Nemo', coprodução da Prime Video e RTP, a atriz regressa ao streaming numa nova série de Leonel Vieira, prevista para a rentrée. Pouco se sabe ainda sobre o projeto, mas o realizador garante que “é dos melhores trabalhos” que já fez.
Sara confessa estar entusiasmada com o que aí vem, mas afasta para já a hipótese de voltar ao teatro. “É muito exigente a nível de tempo e tenho um filho que precisa de mim”, diz, referindo-se a Manuel, prestes a completar quatro anos, fruto da relação com Pedro Teixeira. “O Leonel exige muito dos atores, mas é sempre para que tudo fique melhor.”
