Sérgio assume crimes em pleno tribunal para salvar Afonso
Sérgio surpreende o tribunal ao assumir todos os crimes para salvar Afonso. Lá fora, Tiago tenta fugir às autoridades e acaba por disparar sobre si próprio.
O julgamento de Sérgio (Afonso Pimentel) marca um dos momentos mais decisivos da novela Vitória. Aquilo que parecia ser uma audiência formal transforma-se num choque absoluto quando o vilão decide assumir publicamente todos os crimes que cometeu para incriminar Vitória (Cláudia Vieira) e prejudicar Afonso (Vicente Gil).
Perante o juiz e a sala repleta, Sérgio revela que manipulou factos, destruiu provas e forjou situações apenas com o objetivo de afastar o sobrinho e atingir a cunhada. Carolina (Luísa Cruz), Manuel (José Raposo) e Margarida (Joana Santos) ficam sem reação ao ouvirem o verdadeiro alcance das suas ações.
Durante o depoimento, Sérgio admite que a queda de Vitória na serra e a agressão a Afonso foram consequência direta da sua obsessão. Arrependido, implora perdão ao sobrinho e à estilista, garantindo que nunca pretendeu que alguém morresse. Confessa ainda que tentou convencer Afonso a assumir um crime que não cometeu, acreditando que estava a lutar por uma boa causa.
A audiência é fortemente abalada quando Sérgio declara:
“As tragédias que atingiram os filhos da minha cunhada nasceram da minha loucura. A culpa é minha.”
O juiz interrompe para uma pausa antes de decidir o futuro do arguido.
Confrontos no exterior do tribunal
À porta da sala, Carolina enfrenta Sérgio, acusando-o de destruir a família. Vitória, desesperada, exige que o filho seja declarado inocente de tudo. Já Afonso, fragilizado mas consciente do que está em jogo, confronta o tio: “O que fizeste mudou a minha vida para sempre.”
Enquanto as emoções explodem no tribunal, a polícia recebe a ordem para deter Tiago (Gonçalo Almeida) pelos crimes cometidos contra Matilde (Mariana Cardoso). Em pânico, o jovem tenta fugir. Alice (Carolina Loureiro) corre para impedi-lo, mas Tiago dispara sobre si próprio. A situação torna-se crítica e ninguém sabe se ele vai sobreviver.
Rufino Teixeira