Confiante e em harmonia consigo mesma, Vera Kolodzig vive um dos momentos mais especiais da sua vida. Aos 40 anos e com 25 de carreira — iniciada quando ainda não tinha completado 15, na novela Jardins Proibidos — a atriz olha para o presente com maturidade e serenidade, celebrando a carreira que construiu e, sobretudo, a maternidade, papel que vive com enorme dedicação ao lado do filho Mateus, de 10 anos, fruto da relação terminada com Diogo Amaral.
“Nunca tive o encanto por ser famosa, o meu fascínio era viver outras vidas, queria ser muitas pessoas numa só”, contou.
Vera revelou que a gravidez foi um ponto de viragem na sua vida, mudando a forma como encara a felicidade, o julgamento dos outros e a importância do cuidado interior. “Foi quando percebi que o meu filho era o mais importante para mim. Passei a querer ser a melhor versão de mim para ele e comecei a fazer psicoterapia a sério. Hoje sinto-me mais feliz do que nunca. Já não é o trabalho que me traz felicidade, sou eu que o encaro como algo espetacular.”
Essa transformação levou-a também a novos caminhos profissionais. Além das novelas, teatro e cinema, Vera lançou o projeto pessoal de bem-estar Kológica e abraçou o papel de apresentadora, tanto no programa 100% Português, da RTP, como em vários eventos. “Durante muito tempo só me sentia confortável atrás da máscara da personagem. Hoje gosto de estar em palco a ser eu própria”, confessou.
Sobre os 40 anos, não tem dúvidas: “Estou a sentir que vão ser os melhores da minha vida. Tenho os meus limites mais bem definidos, muito mais segurança e sei melhor o que não quero. Permite-me viver com mais leveza. Fiz um festão para celebrar os 40 anos e estou mesmo feliz por aqui ter chegado desta forma.”
No futuro, sonha com pequenas e grandes conquistas, sempre com os pés assentes no presente. “A realização vem das pequenas coisas. Chegar ao fim do dia e agradecer pelo que tens muda a forma de estar na vida. Tenho vários sonhos por concretizar, como ter uma casa no campo, viver num país tropical e uma bucket list para ir riscando.”
