Muito se tem especulado acerca da participação de Catarina Miranda no próximo Desafio Final, que se irá realizar já em janeiro. "Ainda ninguém falou comigo, nem sequer sei se vão falar", afirma em exclusivo à TV 7 Dias, acrescentando: "Porque lá está, eu tenho um programa na TVI. É um bocado chato para as outras pessoas que vão entrar. Percebo, mas não posso deixar de fazer aquilo que vou lá fazer." Quando questionada sobre se aceitaria um convite, mostra-se reticente: "Não sei. Acho que fiquei traumatizada das últimas duas vezes. Até que ponto é que eu vou ganhar? E porque sempre que eu entro sou anunciada vencedora e nunca ganho. Então vou sacrificar-me em troca de quê? Acho que vai depender de muita coisa."

Ainda assim, assume que se deu bem com Teresa Guilherme à frente das galas: "Gosto muito do Cláudio a apresentar, apesar de termos tido o nosso passado menos bom", revela, avançando que já está tudo resolvido. "Nós nunca falámos, mas também nunca houve nada por aí além. Eu disse o que achava. Agora já conheci a Teresa e é uma pessoa que me tem tecido alguns elogios e, por isso, acho que se um dia for o seu regresso muito esperado, porque já era uma coisa à antiga."

Catarina recorda ainda a sua passagem por Dilema e acredita que a sua expulsão foi intencional. "Hoje, olhando para trás, acho que foi propositado. Uma produção que faz isto há 20 anos sabe perfeitamente que, ao pôr um concorrente como eu para a expulsão na primeira semana, as hipóteses de eu ser expulsa eram gigantes, porque eu não joguei contra os que lá estavam, eu estava a jogar contra os que estavam cá fora e que me odiavam", afirma.

Após passagem pela televisão, a jovem tem agora um outro projeto, Desgosto. "É um livro. Acho que vou voltar à televisão e então prefiro usar coisas da minha vida que eu acho que não me vão render para voltar para lá, quando quiserem", explica, sobre o seu mais recente trabalho. A ex-apresentadora ainda admite que perdeu várias oportunidades de projetos por causa do contrato que mantém com a estação. "Acho que fui prejudicada, por ter recusado trabalhos para estar disponível e, na verdade, acabou por não acontecer nada. Mas há coisas na vida que só acontecem quando têm de acontecer, e se não for esta vez, há de ser numa próxima. Estou grata por aquilo que a estação fez por mim e, neste momento, estou a pensar que vou ter de continuar a fazer coisas que façam sentido até ao final do meu contrato."